Fotografia e natureza como um rito do efêmero: Antotipia e Fitotipia
Modalidade 100% ONLINE, AO VIVO
O curso parte de estudos que refletem sobre o caráter subjetivo das plantas e as suas formas de comunicação, solidariedade e memória. Investigaremos os trabalhos de artistas que utilizam impressões sobre gramas, folhas, condimentos e flores para pensar questões como o luto, maternidade, sonho e memória.
A fotografia que aparece e desaparece com o sol.
O que será abordado
Artistas que utilizam impressões nestes suportes
Na prática: como produzir este tipo de impressão
Para quem esta oficina é destinada?
Data
16/12, Sábado, das 10h às 16h (2h de intervalo - 12h às 14h)
Atenção
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Exemplo:
Investimento
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Sobre Li Vasc
Li Vasc. (1983) é artista visual e Mestre em Literatura e Interculturalidade pelo PPGLI(UEPB). Considera que toda palavra é imagem. Passou a captá-las das ruas, criando uma espécie de letreiro/poema. Para a artista, toda obra inicia na palavra, nos rascunhos e nos gestos, mas é na fotografia onde investiga um espaço artesanal de criação. Atualmente utiliza as raízes das plantas que curam abortos e inflamações vaginais como metáfora de cura para as mulheres que vivem em relacionamentos abusivos. Como deriva dessas experimentações, produz garrafadas com raízes e cascas, cujos rótulos recebem poemas oriundos dos relatos das violências de gêneros e abusos sofridos pelas mulheres da sua história de vida.As técnicas fotográficas que tem como base o uso da botânica a exemplo da cianotipia ( impressão de ferrocianeto com a luz do sol na cor azul) e fitotipia ( impressão fotográfica diretamente na folha das plantas por processo de desbotamento da clorofila e luz solar), convergem com o tema caro da artista, o uso das plantas medicinais como uma forma de curar o passado.